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Há muito, muito antes do antes,
antes mesmo dos fragmentos que pertenciam ao reino dos símbolos, inventámos o original. De cor, retratámos centenas de ambientes e outros tantos sóis, quase no seu poente, enquanto a difícil mão de Deus nos orientava, por dias inteiros, quase eternidades e por pouco chamar-nos-iam impressionistas, expressionistas, como se a criação fosse um condado do reino de istas. Em toda a parte existiam pequenos fragmentos de cor,
De cor, a manhã, solidamente incrustada na nossa pele enrugada. Quantos os retratos, o azul verde do céu, quantas as ansiedades das nuvens enquanto avistam um ténue avião, pássaro de metal azul do céu
Da cor, do eterno principiar a paixão, reescrita por palavras de ordens e cores misturadas de pequenos nadas.
Da cor, em nome de nada.
texto 1991, imagem 11.2011
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4 comentários:
palabras especiales, mágicas en algún sentido, me gustó
saludos para vos
una imagen en esencia mínima pero sugerente, para unas palabras que se me antojan delicadas.
Saludos
Muita magia nessas palavras, Leo.
A cor, as ansiedades das nuvens...
Beijo beijo.
para o poema como o meu conhecimento da língua, mas a imagem é muito poético.
um abraço - isabella
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