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sexta-feira, 2 de março de 2012

Fronteira Quase #4

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«para ecoar um silêncio
bastou gritarmo-nos para cá dentro
num gritar aprofundo.
já silenciar um eco
é missão para toda um vida:
exige repensação da própria existência.»

de Que sabes tu do eco do silêncio, Ondjaki


[imagem: 2008, Bizarril, Colmeal - trabalho retocado em Corel PhotoPaint]

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6 comentários:

Anónimo disse...

eu sei que o silêncio pode ser a lamina fria de um punhal cravado nas costas

[que fotos!!!]
Beijinho
LauraAlberto

helen disse...

Very nice - thanks for visiting my blog and subscribing to it. Look forward to seeing your work!

Sinobjetivo disse...

a lo mejor la existencia es eso, una madera a al intemperie resistiendo las inclemencias del tiempo e intentar aguantar el tipo.
saludos

Jorge Leandro Carneiro disse...

Não se recolhe a palavra uma vez despejada.

Filoxera disse...

É verdade...
Até breve!

Anónimo disse...

É deixar o silêncio borrar o que é dor do que é cantar...para saber, mais adiante, que não há abismo capaz de dispor separados a ausência do que está.
Beijo grande, poeta!
Adriana Bandeira