«Há que voltar atrás e viver a sombra
enquanto a palavra não existe
ou enquanto ela é um poço ou um coágulo do tempo
ou um cântaro voltado para a sua própria sede
Talvez então no opaco encontremos a vértebra inicial
para que possamos coincidir com um gesto do universo
e ser a culminação da densidade»
de Apreender com as palavras a substância mais nocturna, António Ramos Rosa
[imagem: Fevereiro 2013 – Dimage Z3]
4 comentários:
Gosto sempre dos poemas de Ramos Rosa. Dizem muito, sempre.
Abraço, Leo.
jolis dégradés de noir et blanc!
Além da sombra,
a essência mais pura
Abraço afetuoso, Leonardo!
marlene
um beijo Leo!
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