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sábado, 2 de junho de 2012

# 45

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«É onde pouso a mão na terra calma
ouvindo quantos anos já vivi,
mas não aqui nem além, agora só
num tempo em que não sou mais que este estar
passando sem passar neste deserto.»

de Passagem, António Ramos Rosa

[imagem: 04.2012 - Minolta Dimage Z3]

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9 comentários:

Roberta disse...

Que beleza, Leonardo. Há aqui algo como que a dicção das fragrâncias visíveis, como tão inspiradamente AAR nos sinalizou em outro poema. E os diálogos, aqui estabelecidos com as imagens, parecem habitar no intervalo, caminho daquele outro poema, em que se percorre a ausência, para seguir as próprias pegadas. Abraços.

Roberta disse...

ARR. :) Vale dizê-lo por inteiro nome tão belo: António Ramos Rosa.

Ana Andreolli disse...

linda fotografia. :)

LauraAlberto disse...

o poema certo para a tua fotografia
[da próxima vez que te usar uma das tuas fotografias tentarei fazer justiça ao teu trabalho...]

beijinho

Anónimo disse...

Hummmmm!!!!

Lindo demais.

erin disse...

timeless.

you bring me places to which i want to go.

xo
erin

F. Carolina disse...

Sem tempo, sem pouso. Só deserto.

Érica. disse...

Lindo, Leonardo. um bjo carinhoso

Cuina Cinc disse...

preciosa fotografia que bonitas cerezas:))
te dejo el antepenúltimo post dedicado a una confituta con frutas:
Un feliz dia!!
http://cuinacinc.blogspot.com.es/2012/06/confitura-vieux-garcon-o-melmelada-de.html