Páginas

sábado, 2 de fevereiro de 2013

# 70








«Há que voltar atrás e viver a sombra
enquanto a palavra não existe
ou enquanto ela é um poço ou um coágulo do tempo
ou um cântaro voltado para a sua própria sede
Talvez então no opaco encontremos a vértebra inicial
para que possamos coincidir com um gesto do universo
e ser a culminação da densidade»
 
de Apreender com as palavras a substância mais nocturna, António Ramos Rosa

[imagem: Fevereiro 2013 – Dimage Z3]

4 comentários:

dade amorim disse...

Gosto sempre dos poemas de Ramos Rosa. Dizem muito, sempre.

Abraço, Leo.

anne hamann disse...

jolis dégradés de noir et blanc!

marlene edir severino disse...

Além da sombra,
a essência mais pura

Abraço afetuoso, Leonardo!

marlene

. disse...

um beijo Leo!